56 Atividades SAUDÁVEIS para manter meu cachorro e gato LONGE do veterinário!
A relação entre animais e humanos é benéfico para os dois e faz com que eles tenham uma vida mais divertida e leve
Mas é claro que é uma vida a mais para cuidar e isso significa que você precisa fazer tudo por dois daqui pra frente.
Quando alguns tutores não praticam certos cuidados, eles precisam ir ao veterinário com frequência e isso pode ser incômodo para os donos e pets (tanto na parte de ter que se deslocar sempre, como também na parte financeira).
Mas você sabe quais são os cuidados que você precisa ter para que o seu gato ou cachorro não precise ir direto ao veterinário?
Então, continue por aqui e aproveite esse guia que fizemos especialmente para você!
1. Proteção
Atualmente, existe a guarda consciente e que é a meta de pessoas que amam animais como nós. Queremos que todos os pets tenham o carinho e respeito que merecem.
Por esse motivo, precisamos lembrar que proteger o pet é responsabilidade do proprietário, levando em considerações os fatores internos e externos que influenciam na qualidade de vida dele.
A proteção com os animais impede que eles fujam e saiam sozinhos na rua, tanto por insegurança quanto por curiosidade.
E o ponto positivo é que você evita problemas, como: envenenamentos, brigas, e crias que não estão nos planos (inclusive, esse último é um dos principais motivos para abandonos de animais).
2. Alimentação
Você já viu os cachorros ou gatos que só comem a ração se tiver alguma comida junto? Pois é, esse é um mau hábito e não deve ser estimulado pelo dono, com algumas exceções.
Como qualquer um, o animal também prefere o que é mais gostoso em vez do que faz bem para o organismo e é por isso que o dono deve controlar essa parte.
Os problemas de não tomar cuidados adequados na alimentação é que o cachorro ou gato pode engordar demais, pegar doenças mais facilmente ou não comer qualquer tipo de comida saudável.
Além de não misturar comida com ração, é importante se atentar também a alguns pontos cruciais da alimentação, como:
- Dietas;
- Alimentos naturais;
- Suplementos alimentares;
- Com os animais desmamados de forma prematura.
De igual importância é escolher a alimentação do seu animal para as diferentes fases que ele tem. Algumas dessas fases são:
- Recém-nascido;
- Filhote;
- Adulto;
- Gestante / lactante;
- Idoso;
- Doente (covalescente).
3. Castração
É aconselhável que você opte por castrar o seu pet.
Dessa maneira, você consegue evitar os abandonos, superpopulação de pets, neoplasias, agressividade, doenças prostáticas, marcação de território e doenças uterinas.
A castração consiste em extrair cirurgicamente os órgãos que são responsáveis pela reprodução. Nos machos, o órgão retirado é o testículo e nas fêmeas são os útero e os ovários.
É importante saber que essas glândulas dos animais são também as produtoras de hormônios sexuais, que estimulam a libido e também atuam no comportamento do pet.
Mas, apesar de ser importante castrar o animal, recomendamos que procure opinião profissional sobre isso.
4. Brincadeiras
Brincar e ter interação social é importante demais para o seu pet, trazendo felicidade e bem-estar ao animal; por isso, motivar o seu bichinho a brincar deve ser uma das suas prioridades.
Lembre-se também que o momento de brincadeira, além de ser bom para o animal em si, também ajuda na sua relação com ele.
Você pode brincar com seu animal em casa ou em locais públicos que sejam seguros para os animais.
Se o seu pet não está motivado para brincar, pode ser que:
- Eles não estejam relacionando bem a atividade de brincar com os brinquedos. Uma ideia é levar o mesmo brinquedo para ele e outros animais, para que ele saiba como se comportar.
- Se o seu animal já é idoso, é comum que eles durmam mais horas do que os outros e não se preocupem tanto em brincar.
- O jogo é importante sim, mas você não pode obrigar o animal a ficar brincando o tempo todo (isso acaba não sendo saudável pra ele);
- Se você adotou um pet recentemente e notou que ele é apático na hora de interagir e se mexer, por ser sinal que ele está muito estressado.
Hoje em dia uma alternativa para resolver vários desse problemas é o serviço de daycare oferecido por vários estabelecimentos.
5. Vacinas
As vacinas são compostas de microrganismos mortos (ou vivos atenuados) que provocam respostas imunes nos pets.
Essa é uma maneira de preparar o seu pet para qualquer infecção ou enfermidade que ele possa ter no futuro.
As vacinas mais comuns para cães são:
- Tosse – após 60 dias de vida;
- Cinomose canina e parvovirose – 1ª dose entre 45 e 50 dias; 2ª dose após 21 dias; 3ª doses após 21 dias da segunda);
- Raiva / Antirrábica – 120 dias depois do nascimento e é aplicada uma vez ao ano;
- Múltipla – 1ª dose em 60 dias; 2ª dose com 81 dias; 3ª dose com 102 dias depois disso, apenas uma vez por ano.
Já para os gatos, as vacinas mais comuns são:
- Tríplice vacina – 3, 6 e 12 meses de vida do gato, com prevenções contra: rinotraquiete viral felina, calcivírus felino e panleucemia felina;
- Leucemia – 4, 5 meses; depois disso, é uma vez ao ano;
- Antirrábica – após 4 meses de vida e uma vez ao ano.
6. Controle dos parasitas
Um dos principais motivos para que os donos levem seus animais aos veterinários é por causa dos parasitas.
A infestação de carrapatos e pulgas fica entre as reclamações mais frequentes nas clínicas, mas tomando as atitudes certas você pode ficar longe do veterinário por mais tempo.
É importante tomar ainda mais cuidado quando está no verão, já que esses problemas são ainda maiores nessa época por conta da proliferação mais alta das pulgas.
Os produtos para controle de parasitas estão cada vez mais eficientes e seguros para os pets e donos – mas para evitar produtos prejudiciais, consulte um especialista.
Caso o seu animal já esteja com esses parasitas, você vai ter que passar os remédios sim, mas também será necessário tratar o ambiente.
Isso porque os parasitas no animal só representam 5% do total, enquanto que o ambiente fica com os outros 95% (compostos de larvas, pupas e ovos).
7. Vermífugos
Os vermes (parasitas intestinais) podem fazer com que a saúde do seu animal seja comprometida, causando emagrecimento em excesso, anemias, zoonoses e queda dos pelos.
Além disso, existem outras doenças que podem ser causadas por vermes e se alojam nos intestinos, rins, coração e fígado do seu pet.
Por causa disso, é importante que você sempre administre os vermífugos na frequência certa, para proteger não só o pet, mas quem convive com ele também.
Isso porque alguns vermes não se alojam só nos pets, mas nas pessoas também. Um desses vermes é o Ancylostoma, que causa irritações e coceiras severas na pele dos animais e dos humanos.
8. Higiene bucal
É fundamental escovar os dentes tanto dos cães quanto dos gatos. Isto deve ser feito todos os dias, utilizando-se escova e pasta apropriadas.
A doença periodontal pode causar mau hálito, prejudicar a alimentação e causar dores. Além disso, as bactérias da boca do pet podem se desprender, causando lesões em outros órgãos.
Algumas dicas para que você escove os dentes do seu gato e cão da melhor forma são:
- Escolha com cuidado o produto que vai aplicar, usando cremes dentais específicos. A pasta de dente que usada em humanos não pode ser usada nos animais, já que tem grandes quantidades de flúor.
- Utilize escovas apropriadas, com cerdas macias, que não machuquem a boca do seu melhor amigo.
- Para facilitar o condicionamento realize a escovação todos os dias sempre no mesmo horário, iniciando a escovação com o próprio dedo, e depois passando para uma escova apropriada.
9. Escovação de pelos e banho
Não estamos falando apenas de estética ao dizer para escovar os pelos do seu pet, mas isso se trata também da saúde dele.
Para a maioria dos pets, esse momento é relaxante e prazeroso. Mas além da estética e da maneira mais linda de interagir com o seu pet ela tem uma função essencial, você já sabe qual é?
A escovação dos pelos remove os pelos mortos, estimula o crescimento de pelos novos e evita que nós sejam formados, mantendo a superfície da pele do animal arejada e limpa.
Se o seu pet fica relativamente limpo apenas com a escovação dos pelos, você pode diminuir a quantidade de banhos.
De acordo com a ASPCA, os cães e gatos precisam tomar banho a cada 3 meses. Mas se você o leva para passear frequentemente e ele se suja bastante, pode dar banho com mais frequência.
10. Visita ao veterinário
Sim, o título do ebook é sobre manter o seu pet longe do veterinário, mas a ideia aqui não é que você deixe de lado opiniões de especialistas, mas sim que você tome os cuidados básicos para que seu pet não tenha que ir ao veterinário com tanta frequência.
Então, sim, ir a uma clínica veterinária pode fazer com que você evite problemas com o seu pet no futuro, fazendo com que daqui a alguns meses você não precise ir com tanta frequência ao veterinário.
Pelo menos, uma vez ao ano é necessário ir ao veterinário para que ele examine com mais propriedade o seu pet e faça uma consulta de prevenção.
11. COnforto
Investir em um ambiente confortável para o seu pet faz com que ele não queira subir em outros objetos da sua casa.
Além disso, você se sente mais seguro com um canto para chamar de seu, com uma cama para dormir e suas coisas separadas?
Pois é, esse é o mesmo sentimento que os cães e gatos possuem ao ter sua própria caminha com um cantinho deles cheio de brinquedinhos.
Sabemos que, normalmente, os pets querem ficar sempre perto dos donos, dormindo até na cama dele, mas se for o caso separe um cantinho do seu quarto e tente fazer com que o pet durma lá (vai ser mais saudável).
12. Rotina e horário de refeições
Um comportamento comum dos cães e gatos é ficar perto do dono tentando chamar a atenção quando eles estão comendo.
No caso dos cachorros, eles fixam embaixo da mesa, lambem os donos, pulam, latem, etc. Mas se, ao fazer isso, você der um osso para acalmá-los, eles vão entender tudo errado.
Isso porque o cachorro ou gato vai entender o osso ou a comida como uma recompensa pelo que ele está fazendo e você vai acabar criando um problema bem incômodo para você depois.
Além disso, é importante lembrar que cada cão e gato deve ter uma rotina de alimentação, com horários certos e a quantidade de gramas ideal dividida em certas vezes por dia.
Essa quantidade em gramas e de vezes, muda pelo tamanho e raça do gato ou cachorro. Por isso, consulte um especialista para saber o ideal para o seu pet.
13. Passeios
Geralmente, os gatos não gostam de passeios, enquanto que os cachorros odeiam viver apenas em ambientes fechados – isso causa estresse neles.
Então, obedeça às necessidades de cada pet, deixando com que ele se desestresse da maneira que precisar.
Passeando com seu cachorro por uma hora, você já pode mudar e muito a qualidade de vida dele, evitando que ele destrua a sua casa simplesmente porque está estressado.
Alguns cuidados para passear com o seu pet (principalmente no verão) são:
- Defina o melhor horário (antes das 10h ou depois das 16h);
- Escolha a grama ou a sombra;
- Não esqueça da aguinha;
- Use produtos para proteção solar;
- Tose seu pet antes;
- Confira se o pet está transpirando muito;
- Caso falte tempo, melhor procurar um daycare, por exemplo.
14. Educação do animal
Independente do tamanho do animal, é importante educá-lo para comandos (mesmo que sejam os mais simples).
Alguns dos comandos de educação importantes para você ensinar aos seus pets são: onde comer, onde fazer as necessidades e a não destruir os itens da sua casa.
Um dos mais importantes desses é a fazer as necessidades em apenas um local, principalmente se você mora em lugar que não tem quintal, como os apartamentos, por exemplo.
Caso o seu animal não tenha essa educação, as coisas podem ficar complicadas em casa, com urinas e fezes em lugares que não deveriam estar.
15. Crie uma sintonia para que você entenda quando seu animal não está bem
Hoje, você sabe identificar se o seu pet está bem? Caso ainda não, aconselhamos que você crie uma sintonia maior com ele.
Todo animalzinho tem os seus próprios sinais de alerta, que mostram quando algo não está indo bem com eles.
Porém, existem alguns sintomas que podem ser iguais aos de outros pets. Confira alguns agora:
- Não come mais;
- Fica muito triste;
- Está com diminuição de pelos;
- Se coça mais que o normal;
- Tem feridas na pele;
- Está andando com o rabo entre as duas patas de trás;
- Vomita;
- Está com diarreia;
- Não está mais urinando ou evacuando;
- Não está mais se lambendo (no caso de gatos).
16. Identificação no animal
Claro que você não quer que o seu pet se perca na rua e você toma todas as atitudes necessárias para protegê-lo disso.
Mas já pensou se o seu animal se perder e quem o encontrar não achar nenhuma informação sobre quem é o dono dele?
Por isso, a melhor maneira de cuidar do seu pet de longe e de perto é identificando o seu animalzinho. Isso pode ser feito com micro chip, joia ou coleira, que tenha informação de como achar você.
Dessa maneira, você deixa o seu animal mais seguro e fica mais tranquilo ao sair com ele também, já que sempre terá um meio de trazê-lo para casa novamente.
17. Não deixe o pet sozinho
Caso você vá viajar ou sair para um compromisso importante, não deixe o seu pet sozinho; o ideal é deixá-lo em um hotel próprio para animais ou com um amigo que você confie.
Caso você o deixe sozinho em casa, sem contato com outro humano, o animal pode ficar mais estressado e violento, derramando a vasilha de alimentos e se recusando a comer.
Além disso, para as raças mais peludas isso é ainda pior, já que ele não terá banho, tosa e escovação.
Um outro ponto é não deixar o animal sozinho nem no carro, já que isso também pode irritá-lo muito.
Atualmente tem crescido muito a procura por daycare(creche) para atender essa demanda.
18. Hidrate o pet
Todos os dias, é importante manter o seu pet hidratado com muita água fresca e limpa. No calor então, dar água gelada ao pet pode ser uma ótima ideia!
Uma boa ideia também é dar água de coco gelada e suco de frutas natural ao seu animal.
Mas uma dica sobre os sucos: não dê suco de carambola e uva porque são tóxicas para gatos e cachorros.
Lembre-se que, assim como os humanos, os pets precisam se refrescar também e merecem que isso seja feito com atenção e carinho.
Para fazer isso, é importante manter os potes sempre cheios com água fresca, se possível, ter mais de um em pontos diferentes da casa. E caso você não saiba, pode colocar pedrinhas de gelo na água, já que os cães amam gelo.
19. Cuidado com os passeios em horários quentes
Dependendo do local que você esteja, os períodos mais quentes podem variar. Normalmente, elas vão de 10h às 15h ou 16h.
Mas mesmo quando não estiver dentro dos períodos mais quentes, é necessário tomar cuidado para que o seu pet não seja prejudicado.
Por isso, dê preferência a locais com árvores, pisos de gramas e lugares com sobras, que não esquentem facilmente.
E, caso o asfalto esteja muito quente, opte por não sair com o pet, já que as patas dos bichinhos são muito sensíveis e podem esquentar muito, fazendo com que eles se machuquem.
20. Protetor solar para o seu animal
Para quem tem o hábito de passear com o cão , é importante levar essa dica a sério.
Muitos donos de animais não usam protetores solares nos animais e isso pode causar sérios problemas para o seu pet, como as doenças autoimunes, câncer de pele, dermatite actínica (lesão pré-cancerígena), entre outros.
Pelo mesmo motivo que o protetor solar é importante pra gente, também é necessário passar um específico para os animais, fazendo com que eles sejam protegidos dos raios ultravioletas.
O uso do protetor solar para animais é ainda mais importante quando eles têm pelos pequenos ou possuem outras regiões mais expostas aos raios solares.
Mas não use protetores solares comuns. É importante comprar um especial para pets. Ah, e dependendo do animal, ele pode precisar dessa proteção todos os dias.
21. Faça exercícios com seu pet
As atividades físicas são extremamente importantes para os pets; apenas 45 minutos de caminhada são essenciais para prevenir algumas doenças no seu animal e ainda melhorar a saúde dele.
Os exercícios são importantes para cuidar não só da saúde física do seu pet, como também da saúde mental e do organismo do seu animal.
Caso você não tenha tempo para fazer muitos exercícios com o seu pet, pelo menos brinque de pega graveto com ele todos os dias por algum tempo.
Os exercícios para o pet são bons para:
- Aumentar a disposição;
- Melhorar o condicionamento;
- Fortalecer o organismo;
- Melhorar o sistema imunológico;
- Prevenir doenças;
- Melhorar o humor;
- Fortalecer as articulações;
- Fortalecer os músculos;
- Deixar os ossos mais fortes;
- Melhorar o trabalho cardiovascular.
22. Tome cuidado com o pet em parques e praias
Dependendo da praia, pode ser que você possa ir com animais de estimação; geralmente, os parques aceitam pets e são ideais para ter um tempo de lazer com eles.
Mas ao ir a alguma praia, certifique-se primeiro que o seu pet terá lugares de sombra pra ficar, água fresca e doce para beber, além da ventilação.
Caso o parque ou praia não tenha essa estrutura disponível, opte por ficar em casa ou fazer outra atividade de lazer com ele.
Faça algo que movimente o seu corpo e a do seu pet, mas que dê pelo menos algum conforto para vocês, fazendo com que isso seja prazeroso.
23. Cuidado com o desconforto e cansaço do animal
Sempre preste atenção com os sinais de desconforto e cansaço do seu pet ao sair com ele ou até mesmo em casa.
Alguns sinais que podem demonstrar isso são quando eles estão:
- Ofegantes;
- Salivando demais;
- Com dificuldade para respirar;
- Sem se mover, praticamente prostrados;
- Sem comer ou beber água.
Se esses sinais estiverem mais leves, você pode dar uma parada para que ele descanse e depois continua o exercício.
Mas caso eles estejam mais graves, leve-o a um especialista na hora, porque alguns sinais só aparecem quando o animal está em choque térmico.
24. Se você tem um pet com focinho curto, tome cuidados extras
Para os pets com focinhos curtos (chamados de braquicefálicos), é importante tomar ainda mais cuidado do que já falamos aqui.
Isso porque eles são mais sensíveis aos choques térmicos e hipertermias. Por isso, ao fazer exercícios, limite o tempo e faça mais pausas, com águas e líquidos, fugindo do calor e do sol.
Outra questão é que esses cães não suam, então a troca de calor é feita pela boca e focinho, o que dificulta o resfriamento do corpo.
Esse ponto é crucial, já que os cães de focinho curto são intolerantes ao sol e isso pode levá-los à morte.
25. Maiores cuidados também em pets com sobrepeso, idosos, problemas respiratórios ou cardíacos
Os pets com sobrepeso, problemas respiratórios ou cardíacos e até os idosos precisam de maiores prevenções.
Eles precisam ficar ao máximo em locais com ventiladores ou ar-condicionado. Outro cuidado é deixando os pelos sempre curtos no verão e, como todo pet, ele precisa de bastante líquido também.
Fique bem atento às mudanças de comportamento, nas alimentações e até nos sinais de desconforto. Caso estejam frequentes, leve-o a um veterinário.
26. Cuidado quando estiver perto do mar e piscina
A nossa dica é que, ao ficar perto de mares e piscinas, NÃO deixe de maneira alguma o seu pet sozinho.
Caso você queira entrar na praia ou mar com o seu pet, faça uma adaptação com ele lentamente e o habitue a estar na água com você.
Mas mesmo que ele já esteja adaptado, é importante que você o supervisione 100% enquanto ele estiver próximo ou dentro da água.
Se for possível, use também os coletes de flutuação ou outros adereços que o ajude a não se afogar.
27. Enriqueça o ambiente
Você já ouviu falar em enriquecimento ambiental? Ele começou a ser estudado e feito com espécies dos zoológicos, mas agora já pode ser feito na sua casa.
Para quem nunca ouviu falar sobre isso, o enriquecimento ambiental é uma maneira de enriquecer os ambientes que rodeiam os pets.
Ou seja: são medidas usadas com o objetivo de aumentar a qualidade de vida do pet que estão em “cativeiro” ou em locais fechados.
Esses enriquecimentos ambientais servem para estimular os pets psicologicamente e expressar melhor os comportamentos naturais deles.
Assim como os humanos, os pets também sofrem com problemas psicológicos, como ansiedade por separação, estresse e estereotipias. Por isso, o enriquecimento ambiental é um aliado poderoso, ajudando a prevenir esses problemas no seu pet.
Existem 5 tipos de enriquecimentos ambientais:
- Cognitivos: para estimular o pet a resolver problemas ou situações.
- Sociais: aumenta a interação com outros seres (outros animais e humanos).
- Sensoriais: estimula os 5 sentidos, com enriquecimentos de sons, imagens, cheiros diferentes e outro elementos que o ajude a se desenvolver.
- Físicos: modifica, de forma temporária ou permanente, o espaço em que o pet vive.
- Alimentares: Usa a comida para enriquecer o ambiente, introduzindo novos petiscos, alterando o horário da alimentação e a forma como o cachorro é alimentado.
28. Brinquedos e brincadeiras
Falando em enriquecimento ambiental, os jogos e brinquedos para animais são essenciais para tornar a vida do seu pet mais divertida.
Existem vários brinquedos para cães e gatos em pet shops que podem estimular esses pets a usar os sentidos da melhor maneira. Você pode encontrar labirintos ou até alguns produtos com mais tecnologia.
Caso você não possa gastar tanto, é possível fazer alguns brinquedos em casa e o estimular a entrar na tarefa; assim que ele fizer algo positivo, você pode dar um petisco a ele, fazendo com que ele entenda o que deve ou não fazer.
Existem até brinquedos que fazem isso por você, como o Kong (ele é vendido na maioria dos pet shops). O objetivo do brinquedo é que o animal brinque até descobrir como conseguir o petisco que está dentro.
Esse é um brinquedo bacana para ajudar na parte sensorial do pet e entreter o animal com algo interessante.
Mas use a criatividade, você também pode usar frutas, água de coco, sorvetes ou outros petiscos espalhados pela casa, fazendo parte da brincadeira.
29. Tome cuidado com varandas e janelas
Quem não ama uma janela nesse calor, não é mesmo? É comum que seus pets também queiram ficar nas varandas e janelas da sua casa para se refrescar.
Porém, as tragédias mais comuns de acontecer em casa são com pets caindo de janelas ou varandas – e isso piora muito quando eles moram em locais altos.
Se você tem um pet em casa e mora em apartamentos com andares mais altos ou casas de dois andares, procure fechar as janelas com grades e telas; além disso, deixe a porta da varanda fechada ou com algo que ele não possa sair.
Caso esteja muito calor, use as outras medidas que já falamos aqui para refrescar e hidratar o seu pet. Acredite, é bem melhor tomar essas medidas do que arriscar a vida do seu animalzinho.
No caso de ter gatos, a troca de tela frequentemente é ainda mais importante, já que o felino geralmente rasga a tela com as garras.
30. Mantenha os pelos do seu pet sempre escovados ou tosados
Já falamos aqui sobre a importância da escovação dos pelos e dos banhos regulares nos pets. Mas você já pensou um pouco melhor sobre a tosa?
É necessário diminuir o comprimento dos pelos do pet para ajudar no calor e até na higiene, mas precisa tomar cuidado para não fazer isso em excesso.
Porque os pelos protegem os animais e ficar com menos pelos do que deveriam pode colaborar muito com os problemas de pele, fazendo até com que ele tenha queimaduras.
Para os gatos, aconselhamos a aparar os pelos sim, mas que você tome mais cuidado na escovação para que não precise diminuir tanto o tamanho da pelagem dele.
Manter os pelos sempre tosados é uma boa medida para evitar acidentes (principalmente para animais que têm muitos pelos perto do olho) e acúmulo de sujeiras no seu pet, então faça isso com a frequência necessária.
31. Apesar da importância do banho, tome alguns cuidados
Sabemos que os banhos são importantíssimos para a higiene do seu pet, mas você sabia que cachorros e gatos podem sofrer também o choque térmico?
Para evitar esse perigo ao seu pet, você pode molhar primeiro as patas e orelhas do seu animal antes de banhá-lo por inteiro.
Além disso, o excesso de shampoos e sabonetes podem ressecar ou irritar a pele do seu pet, então evite usar com uma frequência maior do que o necessário para o seu animal.
Um outro ponto é: fique alerta aos sinais de que o seu pet está passando mal na hora de tomar banho. As causas do desconforto dele podem ser:
- Água gelada ou quente demais;
- Secador quente muito próximo ao pet;
- Muito calor dentro da sala em que vai dar banho.
Se você notar que ele não está confortável e que está sob estresse, pare tudo, faça alguma atividade relaxante e depois volte.
32. Se conscientizar sobre as pulgas e carrapatos
É comum que os animais se cocem de vez em quando, mas isso não deve acontecer o tempo inteiro. Se isso acontece frequentemente, é possível que ele esteja com pulgas ou carrapatos.
Às vezes, os donos de pets ignoram essa possibilidade pelo fato de que os animais estão sempre dentro de casa e que o ambiente é fechado.
Mas a novidade é que isso não elimina a possibilidade do animal estar com esses parasitas, já que as formas jovens deles (larvas e ovos) estão em qualquer lugar e podem ir para dentro da sua casa de forma imperceptível – no sapato, objetos, roupas etc.
Outra coisa que pode acontecer é as pulgas jovens saírem dos casulos e pular no seu animal durante o passeio, começando rapidamente uma infestação.
Para ter ideia, a pulga consegue depositar até 50 ovos por dia no se pet e eles geralmente caem nos lugares em que o animal passa mais tempo.
E, por incrível que pareça, isso piora no verão.
No inverno, as pulgas demoram até 140 dias para conseguir chegar à fase adulta; já no calor, elas demoram apenas 10 dias.
33. Evitando esses parasitas
Além de uma boa higiene, é importante contar com alguns produtos que mate as pulgas sem prejudicar o seu pet e até que o deixe “imune” a esses parasitas.
Alguns dos produtos que você pode usar são:
– Sprays ou pipetas antipulgas: eles são espalhados pela pele do pet e mata os parasitas que tiverem contato com o produto ou quando tentar picar o animal.
– Coleiras antipulgas: dependendo da coleira, ela contém medicamento ou inseticida para também matar pela picada ou contato do parasita.
– Tabletes e comprimidos via oral: eles duram de 1 a 3 meses, matando os parasitas caso eles piquem o animal.
– Sabonetes e shampoos antipulgas: esses têm função 2 em 1, já que podem ser usados para a higiene. Porém, eles têm poucos resíduos, então aconselhamos usar algum outro complemento para ajudar na duração do efeito antipulga.
34. Não estimule comportamentos destrutivos
É comum que cães e gatos queiram morder ou arranhar coisas como forma de interação com o mundo, mas esse comportamento não deve ser estimulado pelo dono.
Nesse momento que se torna ainda mais importante o que falamos aqui sobre ambientações, brincadeiras e, principalmente, brinquedos.
O bichinho deve pegar os próprios brinquedos para o momento e, assim que isso acontecer, seu papel é fazer o reforço positivo: elogie, dê atenção e interaja com o pet.
Caso ele te morda, pare a brincadeira para ele entender que não gostou e depois que ele voltar ao brinquedo você faz novamente o reforço positivo.
Mas não adianta cobrar esse comportamento do animal se ele tiver apenas um brinquedinho. Os animais se enjoam rápido das texturas, por isso você precisa ter várias opções para eles.
Uma outra ideia bacana é brincar bastante com os brinquedos do animal junto com ele, já que isso deixa o seu cheiro no objeto e, assim, ele busca esses acessórios quando sente sua falta.
Esses brinquedos são ideais aos 4 meses do pet, que é quando começa a troca de dentes. Nessa época, o animal pode ficar mais agitado.
Usando a tática de reforço positivo em brincadeiras, você pode educar o animal do que ele pode ou não fazer, entendendo a sua reação para cada situação.
35. Não deixe o animal ditar o ritmo
Você já viu um filme ou até uma cena na vida real em que o cachorro puxa o dono e ele precisa sair praticamente arrastado para acompanhar o pet?
Então, está tudo errado! Esse é um dos piores erros de quem cuida de animais de estimação.
O pet não pode ditar nada; é o dono que deve escolher o momento de sair, começar, parar, brincar ou realizar qualquer outra atividade.
Por isso, não deixe que o seu pet imponha nada a você, porque essa atitude pode fazer com que ele não seja educado das próximas vezes.
Os animais, principalmente cães, associam muito. Logo, se você permite que essa situação aconteça, por exemplo, ele pensa que pode continuar fazendo isso para conseguir o que quer.
Nos passeios ou em casa, o eduque da melhor maneira e dite o que ele pode ou não fazer. E isso começa desde quando ele é um filhotinho ainda.
36. Adestramento
O seu animal já fez algo errado, mas você acabou não repreendendo ele porque achou que ele era muito novinho para entender?
Muita gente acha até fofo (e sabemos que é bonitinho mesmo), mas você deve repreender o seu pet quanto ele faz algo que não pode.
Da mesma maneira, quando as pessoas notam que tudo está fora do controle, é comum que elas recorram aos serviços de um adestrador. Mas sabe qual é o problema?
Elas só fazem isso quando o animal já está grandinho, enquanto a nossa recomendação é que o adestramento ocorra antes dos 6 meses (de preferência dos 2 aos 4 meses).
Como você já sabe, o cachorro trabalha com associações e quanto menor ele for, mais fácil de ele gravar e praticar os bons comportamentos.
Adestrar o seu animal depois de 6 meses pode causar muitos vícios nele e torna mais difícil corrigir esses comportamentos depois.
37. Não faça das lições algo traumático
Apesar de ser necessário repreender os pets quando eles fazem algo de errado, você não precisa fazer com esse seja um momento traumático para o animal.
Para ter ideia, já vimos muitos casos em que os donos esfregam o focinho do animal no xixi ou cocô quando eles não usam o lugar certo.
O que você acha dessa prática?
Se você achou que não é bom fazer isso, está indo pelo caminho certo. Sabemos que existem animais que não se intimidam facilmente com broncas por conta de seus fortes temperamentos.
Essa técnica vem do adestramento tradicional, mas não é a melhor maneira de fazer com que ele te obedeça.
Você deve sim repreendê-lo, mas em vez de tomar a atitude de esfregar o focinho no coco ou xixi, use o reforço positivo.
Ou seja, nesse caso, você deve ignorar o erro (não reclamar, não olhar e nem limpar na frente do animal). Mas sempre que notar que ele precisa fazer xixi ou cocô, o leve ao local certo e o recompense quando ele acertar.
Use a estratégia do reforço positivo em outras situações que o cão ou gato não esteja fazendo as coisas da forma certa.
38. Não ensine insegurança ao seu pet
É comum que o seu pet tenha medo de fogos de artifício, trovão, barulhos fortes, ir a determinados lugares etc. Mas se o dono for mais dramático que o próprio pet, a situação não será das melhores.
Por isso não coloque o cão no colo quando ele ficar com medo de algo, mesmo que ele seja um filhote, porque isso pode aumentar o medo.
Outra coisa é quando você leva o seu pet no veterinário ou no banho e tosa e fica o tempo inteiro perto dele.
Fazendo isso, ele pensa que se você precisa protegê-lo daquela situação, a ameaça é realmente forte – o que o deixa inseguro para as próximas vezes.
Esse cuidado fora do comum, ficando o tempo inteiro perto do pet faz com que ele fique ansioso e até crie traumas nessas situações.
A ideia é passar segurança para o animal e ter postura de líder, mas com tranquilidade, agindo como se não estivesse acontecendo nada.
Caso o pet esteja com muito medo, você pode dar petiscos ou começar a brincar com o pet para distraí-lo do momento estressante.
39. Evite os erros mais comuns ao ensinar seu pet
É muito comum que os donos cometam erros na hora de ensinar ao pet sobre como fazer ou não fazer algo.
Muitos acham que repreender é brigar de forma excessiva e mostrar à força o que o bichinho deve fazer, mas você já viu aqui que essa não é a melhor opção.
Veja algumas dicas para não repreender o seu animal de forma errada, fazendo com que ele crie traumas e não consiga associar. Confira:
– Não repreenda o pet fora da hora: não desconte suas frustrações no animal e não o repreenda sem que ele esteja fazendo nada de errado. Isso pode gerar incerteza e desconfiança.
– Não se exceda: se exceder é sempre ruim, mesmo que ele tenha rasgado o seu trabalho ou a sua roupa preferida. A dica é não passar de 1 minuto repreendendo o pet e utilizar métodos aprovados e leves para educá-lo.
– Deixe o seu pet latir, rosnar ou ronronar: é dessa maneira que cães e gatos se comunicam e avisam o que estão se sentindo. Caso ele reprima isso porque você o repreendeu, é possível que ele ataque outra pessoa ou animal.
40. Seja coerente
Essa poderia, facilmente, ser uma ideia colocada no tópico anterior, mas isso é tão sério que resolvemos separar e detalhar um pouco mais para você.
Os cães e gatos precisam de estabilidade, conforto e segurança o tempo inteiro e ser incoerente com a permissividade ou educação deles pode destruir tudo o que os deixam bem.
Um exemplo é quando em um dia você permite que seu pet suba no sofá e no outro não. Isso vai fazer com que ele se confunda e se sinta estressado por estar desorientado.
41. Cuidado com a higiene do local também
A higienização do seu ambiente é crucial para que o seu pet fique sempre saudável e se previna contra doenças e parasitas.
Então, não basta higienizar o cão com tosas, escovações de pelo, banhos e escovações de dentes; é preciso também manter a higiene da sua casa.
Isso não é só questão de higiene do animal, mas também da família que convive com o pet. Essa higienização do ambiente pode garantir o bem-estar de todos.
O ideal é fazer a limpeza completa (quase uma faxina) uma vez por semana pelo menos e em todos os lugares que o pet tem acesso.
Se você tiver mais de um pet em casa, vai precisar aumentar a frequência das limpezas e também ser mais detalhista.
Lembre-se que a maioria dos produtos para limpar casa são prejudiciais à saúde do seu animal. Por isso, use menores diluições nos ambientes para que seu pet não pegue uma intoxicação.
Essa limpeza criteriosa pode fazer com que tenham menos pelos soltos pela casa, evitando doenças e alergias.
42. Sempre dê muito carinho e corresponda ao amor do seu animal
É normal que os donos estejam sempre correndo e com muitos afazeres, mas apesar de toda a rotina, você precisa sempre separar um tempo para cuidar do seu animal e corresponder o amor que ele tem por você.
A necessidade de carinho dos pets acontece por causa da natureza sensível e você pode dar um pouco de mimo a ele dando carinho na barriga, pelo ou escovando os pelos (os gatos, particularmente, gostam muito desse último).
O carinho faz com que o animal se sinta seguro, protegido, impulsionado a seguir as regras e a crescer mais feliz.
Mas tome cuidado porque o excesso de carinho sem impor limites pode ser prejudicial para a relação de vocês.
Então, sim, sempre separe um tempo para dar atenção, carinho e demostrar o quanto você o ama. Mas não deixe que isso atrapalhe a educação que você precisa dar a ele.
43. Pense melhor nas viagens
Quem tem um pet, tem um filho, não podemos negar. E, como membro da família, ele precisa ser bem cuidado e estar sempre protegido independente dos seus afazeres.
Ao viajar, não esqueça dos cuidados que o seu cão ou gato precisa ter para ficar bem – ainda mais quando levamos em consideração que ele vai sofrer com a sua ausência.
Mas caso você resolva levar o animal na viagem junto com você, é necessário pensar na melhor maneira de transportá-lo e nos melhores horários para sair com ele.
Viajar à noite é a principal e melhor maneira de levar o seu pet. Além disso você precisa levar em consideração as necessidades do animal.
Para casos que você não possa levar o seu pet, nossa dica é a mesma de antes: procure o melhor hotel e o que tenha maior experiência com o seu tipo de pet, para que ele seja bem cuidado e você fique mais tranquilo na sua ausência.
44. Não escolha os mais baratos
Esse conselho serve para os medicamentos, produtos e até para os veterinários ou clínicas que estiver pensando em escolher.
Sobre os veterinários e clínicas: falamos sobre isso no nosso outro ebook (que você também pode baixar gratuitamente) e mostramos que as clínicas e médicos veterinários mais baratos não são sinônimos de melhor escolha.
Você precisa escolher o médico veterinário ideal para o seu pet baseado em vários fatores que norteiam essa decisão importante.
45. Automedicação
Falando sobre medicamentos, uma outra questão importante pra falar é: não medique o seu pet sem a base de um veterinário.
Claro que todas as medidas que falamos por aqui é para que você não precise ir com tanta frequência ao veterinário, mas é importante fazer as consultas normais para a saúde do seu pet.
Se você sabe que há algo de errado com o seu animalzinho, a melhor forma de não piorar ainda mais a situação é: procure um especialista.
Usar medicamentos indevidamente no seu animal pode fazer com que ele sofra com intoxicação ou quadros piores, mascarando os sinais clínicos de doenças que podem ser mais graves.
Ao medicar o animal sem nenhuma base, você corre o risco de piorar a situação do pet e levá-lo à morte.
46. Socialize o seu pet
A socialização é formada por pequenos estímulos e ações que acostumam seu pet a diferentes pessoas, sons, animais de outras espécies e ambientes.
Os animais domésticos são sociais pelo próprio instinto e precisam viver em grupo, sempre em contato com outros animais e pessoas.
O seu animal está destruindo tudo dentro de casa, agressivo, latindo sem parar ou com mordidas fortes nas brincadeiras?
Se a resposta foi sim, pode ser que ele esteja precisando apenas se socializar com outros animais.
Algumas dicas para socializar seu pet são:
- Leve sempre alguns petiscos para recompensar seu pet nos passeios, principalmente quando ele estiver perto de outros animais;
- Caminhe sempre com o seu pet e o leve em parques ou outros lugares que tenham animais para socializar;
- Elogie o seu pet sempre que ele estiver perto de outros animais ou pessoas para que ele entenda que isso é algo bom.
- Procure um daycare, pode ajudar muito na socialização com outros cães e pessoas.
47. Calor e inverno em pets
Se está calor, está ruim. Se está frio, está pior. Às vezes, como donos de animais, essa é a sensação que temos, mas com os cuidados certos, você pode evitar problemas com seu pet.
É por isso que separamos algumas dicas para as 2 épocas por aqui. Confira:
Inverno
- Os pets com pelos curtos podem e, dependendo da altura do pelo, devem usar roupinhas;
- Animais com pelos longos não precisam ser tosados;
- Não dê banho com tanta frequência;
- Abrigue o pet em um lugar próprio e quentinho;
- Não leve o seu pet em hotel com muitos animais aglomerados;
- Vacine o seu pet em dia;
- Evite passear com seu animal em noites chuvosas;
- Forre os ambientes com jornais ou cobertores para que os animais fiquem bem quentinhos.
Verão
- Saia com ele sempre em horários mais frescos;
- Não deixe que ele fique em areias e asfaltos muito quentes;
- Ande sempre com água para o bichinho;
- Cuidado com a transpiração e cansaço do pet;
- Caso ele use focinheira, opte pelas de grade, que tem mais possibilidade de perder calor;
- Não deixe seu pet sozinho dentro de um carro (mesmo que a janela esteja aberta);
- Coloque os brinquedinhos do animal no congelador para deixá-los mais atrativos.
48. Evitar contato do seu pet com outros animais que tenham patologias
Claro que é importante que o seu pet socialize e tenha a sua saúde mental intacta, mas é preciso tomar cuidado nesse processo.
Ao entrar em contato com outros animais, é possível que o seu bichinho de estimação possa pegar algumas doenças de outros pets.
Principalmente quando for a clínicas veterinárias, escolha uma que coloque os animais com doenças contagiosas em alas separadas.
Algumas doenças passam de pets para pets e até de animais para humanos e isso pode ser muito prejudicial para vocês.
49. Use um app para te ajudar com as tarefas
Até agora, já falamos de 48 cuidados; imagina então fazer tudo isso só de cabeça? Realmente, impossível não esquecer de nada fazendo dessa maneira.
Por isso, a nossa dica é que você recorra à tecnologia para te ajudar nessa missão.
Se você é daqueles que faz tudo com o celular, vai amar essa ideia, já que os aplicativos facilitam muito a vida dos donos de pets.
Alguns aplicativos para as tarefas com os pets podem ter funções como:
- Emissão de frequências que não são audíveis para os humanos, mas que podem servir para adestrar os cães;
- Criação de ficha completa sobre cada um dos seus pets, com os históricos das atividades deles e informações importantes para ter tudo em mãos sempre que necessário;
- Possibilidade de tirar dúvidas comuns sobre a raça do seu cão ou gato, já que alguns deles têm mais de 70 raças com informações disponíveis;
- Manutenção de eventos que você precisa levar seu pet e medicamentos que ele precisa tomar.
51. Potes de ração sempre limpos e eliminação dos cheiros característicos
Além de cuidar da sua casa e da higiene do seu pet, tenha um cuidado especial ao local em que ele dorme.
Isso porque, como já falamos, as pulgas e carrapatos costumam ficar nos lugares em que ele frequenta.
Uma ideia para limpar o local em que ele dorme tirando aquele odor característico de animal é usar produtos que não prejudiquem o animal, como o sabão e detergente neutros.
O fato de ser neutro é importante porque o cheiro não incomoda os pets, considerando que o olfato deles é muito mais apurado que o dos donos.
52. Dicas de limpeza geral para o seu pet
– Enrole a caixinha de areia do gato em uma sacola plástica para que fique mais fácil colocar a areia nova na caixinha.
– Misture vinagre branco, bicarbonato, água e amaciante no borrifador e passe no local para desinfetar o lugar e deixar um bom cheiro no local.
– Não use produtos a vapor na limpeza de urinas, porque o calor faz com que esse odor penetre na madeira e fibras do tapete.
– Se quiser remover totalmente a urina, seque-a primeiro com papel toalha e depois pingue água morna e detergente no local. Depois de esfregar, enxágua com água limpa e seque.
– Use bandanas amarradas no pescoço ou até babadores mesmo para animais, caso o seu tenha uma espécie de “barbicha” que pinga na casa inteira quando ele bebe água.
– Evite que o animal durma na mesma cama que você, já que os cães e gatos podem passara até 100 diferentes doenças para os humanos.
– Para que ele evacue no lugar correto, leve-o lá sempre que ele acabar de comer e, ao chegar ao destino, o recompense com petiscos.
53. Conheça as características da raça do seu cachorro e gato
O DNA presente na raça de um cão é crucial para determinar como ele vai agir e conhecer isso a fundo pode ser uma guia para você entender o seu pet.
Saber sobre as características do seu animal pode ajudar você a reagir corretamente a cada sinal do seu pet, fazendo com que a relação de vocês esteja sempre em harmonia.
É importante saber que, quanto mais pura for a raça do seu animal, mais forte será a influência do sinal emitido pela raça dele para ele (ou seja: o comportamento será típico da raça).
A raça de um animal define a qual grupo ele pertence e quais são as características comuns desse grupo.
54. Faça um Check-up no seu animal
O Check-up é feito quando você vai a uma clínica veterinária e faz exames físicos e sanguíneos para saber, mais do que pela aparência, sobre como está a saúde do seu animal.
Para animais que não possuem patologias crônicas, o tempo para fazer esse check-up é de 1 em 1 ano. Mas caso ele seja propenso a alguma doença, você precisa levá-lo de 6 em 6 meses, pelo menos.
O check-up investiga problemas de saúde antes que eles se tornem sérios, como:
- Problemas nos rins e fígado;
- Diabetes;
- Infecções;
- Controle das verminoses;
- Anemia;
- Intoxicação medicamentosa.
55. Busque informações e sintomas de certas patologias
Dependendo da patologia, ela pode ser passada de um animal para o outro ou até para um ser humano. Por isso, conhecer a fundo sobre algumas delas é essencial.
Algumas das principais doenças transmitidas por animais domésticos são:
- Giardíase;
- Bicho-geográfico;
- Leishmaniose;
- Raiva;
- micoses.
Conhecer sobre essas e outras patologias faz com que você saiba como prevenir seu pet e sua família de doenças sérias.
56. Se atente aos medicamentos proibidos ou restritos
De acordo com a cartilha para cães e gatos, existem medicamentos proibidos e restritos para cada animal. Veja alguns deles a seguir!
Proibidos para gatos
- Acido acetil salicílico (Aspirina®)
- Paracetamol (Tylenol®, Anador®)
- Pseudoefedrina (Claritin®, Tylenol Sinus®, Loratadina®
- Salicilato de Bismuto (Pepto Bismol®, Peptozil ®)
- Iboprofeno (Advil®)
- Piroxican (Feldene®, Inflamene®)
- Enema de Fosfato (Fleet Enema®)
- Xampu a base de Alcatrão (Sebotrat -O®, Ionil T®, Politar®)
- Xampu com Benzoato de Benzila (Acarsan®)
- Xampu com Acido salicílico.
- Xampu com Sulfeto de Selênio (Selsun Ouro®, Selsun Azul®)
- Peroxido de Benzoila – usar com cautela (Peroxidex®, Sana Dog®, Pertopic®)
- Piretróide (Antiparasitário como Butox® )
- Levamisol (Ascaridil®)
- Azatioprina (Imuram®)
- Piridium®
- Diclofenaco potássio (Cataflan®)
- Diclofenaco sódico (Voltaren®)
Proibidos para cães
- Diclofenaco de potássio (Cataflan®)
- Diclofenaco sódico (Voltaren®) e a grande maioria dos anti-inflamatórios de uso humano
- Piridium®
Restrito para cães
Ivermectina (Ivermec®, Vermectil®, Ivomec® entre outros). A ivermectina tem amplo uso em cães, mas os raças Collie, Border Collie, Pastor de Shetland, Sheepdog, Bearded Collie, Pastor Australiano e todos os seus cruzamentos são intolerantes ao seu princípio, apresentando sérias alterações neurológicas.
E então, pronto para ter uma vida mais leve e saudável com seu animal?
Parabéns, você completou o guia para ter uma vida de qualidade com o seu pet. A partir de agora, pratique o máximo de conselhos que você viu por aqui.
Mas, calma! Sabemos que o conteúdo está bem rico e que pode ser difícil implementar tudo em apenas um dia. Por isso, você pode visitar esse ebook sempre que precisar rever as informações.
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